quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Literatura Portuguesa

Esta é uma nova coluna aqui no blog, onde publicaremos informações sobre autores da literatura e algumas de suas obras.
Bem, Gil Vicente faz parte do Classicismo Português e foi de extrema importância social. Tanto que seus livros já estiveram em listas de grandes vestibulares brasileiros.
Sua obra é composta por Autos e Farsas que contém críticas a sociedade. A diferença entre eles está no fato de que os Autos possuem inspiração religiosa enquanto as Farsas não. Por hoje vamos apresentar duas de suas obras mais importantes. O Auto da Barca do Inferno e a Farsa e Inês Pereira.

O Auto da Barca do Inferno: O "Auto da Barca do Inferno" (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral. O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo. Ambos os comandantes aguardam os mortos, que são as almas que seguirão ao paraíso ou ao inferno. Por esse porto passam personagens alegóricos como A Alcoviteira, Os Cavalheiros e o Fidalgo.

Farsa de Inês Pereira: A Farsa de Inês Pereira é considerada a mais complexa peça de Gil Vicente. Ao apresentá-la, o teatrólogo português diz: "A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, na era do Senhor 1523. O seu argumento é que, porquanto duvidavam certos homens de bom saber, se o Autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe deram este tema sobre que fizesse: é um exemplo comum que dizem:

Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube. 

E sobre este motivo se fez esta farsa".

Fonte: Uol

/Ana Laura

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