quarta-feira, 23 de julho de 2014

Resenha: Divergente

Título: Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Sinopse: Numa Chicago futurista,
a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Resenha: Li esse livro no começo das férias, surpreendentemente após ver o filme nos cinemas. Por mais incrível que pareça, a adaptação não fugiu muito da história e conseguiu passar boa parte da emoção.
Nas primeiras páginas vemos a organização dessa cidade e pouco se fala sobre o que há fora dela (prestem atenção nisso).
Tris está mais para uma garota querendo ser rebelde, no caso, se rebelando contra a família. Contudo de um modo mais brando. Ela não se sente parte da Abnegação, onde sua família está, não consegue ser sempre altruísta, a solução, lógico, seria mudar de facção, o que significaria adeus aos seus entes.
Passando a cerimônia de iniciação a protagonista descobre que além de guardar um segredo que custaria sua vida também terá que passar por um treinamento e seleção rigorosos afim de permanecer na facção. Sem isso estaria condenada a viver nas ruas e realizando os piores trabalhos.
Tudo se complica pois Tris tem de correr para passar os amigos se quiser permanecer. Ela pode ser corajosa, mas somente isso não basta. Terá que lutar, no sentido denotado; passar por vários preconceitos, e se ainda conseguir, manter as amizades e um possível relacionamento com Quatro, seu instrutor.
Conforme vai subindo sua posição na competição começam-se as ameaças e agora, mais do que nunca, ela terá que tomar cuidado.
Veronica conseguiu criar um bom universo, com personagens bem estruturados porém um tanto quanto confusos em suas ações. Infelizmente ela não se focou muito no relacionamento de Tris e Quatro, trabalhando bem nos traumas do rapaz.
Só uma dica, prestem sempre atenção em tudo, cada personagem pode ser decisivo e as reviravoltas acontecem frequentemente.
/Ana Laura

Um comentário:

  1. Olá, adorei a resenha!!
    Consegui ler os três livros da trilogia antes da estreia do primeiro filme e posso dizer que Divergente está na minha lista de melhores do ano!! A leitura é dinâmica e eletrizante, pois depois de começar não consegui mais par de ler!!
    Beijos

    versosenotas.blogspot.com.br

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